SÃO PAULO, 14 de agosto de 2025 – Marcas fortes na América Latina desempenham um papel vital não apenas para impulsionar o crescimento econômico regional, mas também para posicionar o continente como um player cada vez mais influente no cenário global. Brasil e México lideram a região em termos de valor de marca, refletindo sua escala econômica e mercados consumidores dinâmicos. No entanto, o impacto das principais marcas latino-americanas vai muito além de suas fronteiras, fortalecendo o comércio, fomentando a inovação e ampliando a influência cultural nas Américas e no mundo. Ao investir na construção de marcas, empresas de toda a região podem aumentar sua competitividade, atrair investimentos globais e contribuir de forma mais significativa para a resiliência econômica de longo prazo.
A Corona manteve seu título de marca mais valiosa da América Latina pelo sexto ano consecutivo, de acordo com o mais recente ranking Brand Finance Latin America 100 2025. O ranking anual da Brand Finance, líder mundial em consultoria de avaliação de marcas, lista as 100 marcas mais valiosas e mais fortes da região.
A Corona (valor de marca em alta de 29% para US$ 13,4 bilhões) segue liderando não apenas no mercado doméstico, mas também globalmente, como a marca de cerveja mais valiosa do mundo. O forte desempenho em mercados internacionais, especialmente na Europa, Oriente Médio, África e América Latina, impulsionou seu crescimento.
O Itaú mantém a segunda posição como marca mais valiosa da América Latina, com aumento de 3% no valor de marca, alcançando US$ 8,6 bilhões. O banco continua se destacando pela solidez financeira, inovação digital e fortalecimento de sua agenda de sustentabilidade. Pesquisas da Brand Finance mostram melhorias significativas na reputação, recomendação e aceitação de preços do Itaú.
A Modelo Especial sobe uma posição, chegando ao terceiro lugar, com valor de marca 34% maior, atingindo US$ 7,1 bilhões. Atualmente consolidada como a cerveja mais vendida nos Estados Unidos, a marca mantém seu crescimento tanto no segmento mainstream quanto no premium, apoiada por marketing estratégico, forte distribuição no mercado norte-americano e expansão do portfólio de produtos.
O Banco do Brasil (queda de 4% para US$ 5,2 bilhões) e a argentina MercadoLibre (alta de 3% para US$ 4,7 bilhões) completam o top 5, em quarto e quinto lugar, respectivamente.
O Nubank é a marca mais forte da região, com pontuação de 95,3 em 100 no Índice de Força de Marca (BSI). De acordo com a Brand Finance, a marca apresenta alta familiaridade, forte intenção de uso e consistentemente elevadas taxas de recomendação.
O Nubank também é a marca que mais cresce na América Latina, após um impressionante aumento de 195% em seu valor de marca, chegando a US$ 4,0 bilhões. O banco digital entra pela primeira vez no top 10, subindo 34 posições para o 8º lugar geral. Essa rápida ascensão reflete o sucesso financeiro e a expansão da presença no mercado, o Nubank quase dobrou seu lucro líquido em 2024 e agora atende mais de 100 milhões de clientes no Brasil, cobrindo mais da metade da população adulta.
O Brasil lidera em número de marcas no ranking Latin America 100, com 41 marcas, representando 38% do valor total. O México vem em seguida, com 29 marcas, somando 37% do valor total. Apesar de ter apenas 8 marcas no ranking, Bermudas ocupa a terceira posição por participação de valor, com 9% do total.
O setor bancário é o mais valioso da América Latina, respondendo por 24% do valor total de marca com 19 marcas listadas. As cervejas ficam em segundo lugar, representando 16% do valor total, apesar de contarem com apenas 7 marcas no ranking. O varejo ocupa a terceira posição, com 13% do valor total e 14 marcas listadas.
Pilar Alonso Ulloa, Managing Director, América do Sul, comentou:
"O ranking deste ano reflete a contínua dominância do Brasil e do México no cenário de marcas da região — juntos, eles respondem por três quartos do valor total de marca. Também observamos uma concentração notável de valor em setores-chave: o setor bancário lidera com ampla margem, mas cervejas e varejo geram valor muito acima da média em relação ao número de marcas representadas. É um mercado dinâmico, moldado tanto por marcas consolidadas quanto por novos desafiantes em rápido crescimento na região."
Nos últimos dois anos, a Brand Finance expandiu sua cobertura de avaliação para incluir Argentina e Chile, refletindo a crescente importância estratégica desses mercados dentro das Américas. Na Argentina, as marcas mais valiosas são MercadoLibre (US$ 4,7 bilhões), Globant (US$ 1,7 bilhão) e YPF (US$ 944 milhões). No Chile, destacam-se Banco del Estado de Chile (US$ 2,1 bilhões), Banco de Chile (US$ 1,4 bilhão) e Empresas Copec (US$ 1,2 bilhão). Embora essas marcas não estejam no ranking geral da América Latina, sua inclusão em relatórios nacionais reforça o reconhecimento da Brand Finance sobre a importância estratégica da região para o crescimento e competitividade das marcas.
Eduardo Chaves, Managing Director, Brand Finance Brasil, comentou:
"Como a principal consultoria em avaliação de marcas, a Brand Finance demonstra constantemente como marcas fortes impulsionam o desempenho financeiro e criam valor duradouro para a sociedade. As conquistas das marcas mais valiosas da América Latina são prova do poder da gestão estratégica de marca — essas organizações não apenas aumentam sua lucratividade, mas também fortalecem seu papel no desenvolvimento econômico e social de seus países. Parabéns a essas marcas por transformarem seu equity em uma verdadeira vantagem competitiva."
Brand Finance is the world’s leading brand valuation consultancy. Bridging the gap between marketing and finance, Brand Finance evaluates the strength of brands and quantifies their financial value to help organisations make strategic decisions.
Headquartered in London, Brand Finance operates in over 25 countries. Every year, Brand Finance conducts more than 6,000 brand valuations, supported by original market research, and publishes over 100 reports which rank brands across all sectors and countries.
Brand Finance also operates the Global Brand Equity Monitor, conducting original market research annually on 6,000 brands, surveying more than 175,000 respondents across 41 countries and 31 industry sectors. By combining perceptual data from the Global Brand Equity Monitor with data from its valuation database — the largest brand value database in the world — Brand Finance equips ambitious brand leaders with the data, analytics, and the strategic guidance they need to enhance brand and business value.
In addition to calculating brand value, Brand Finance also determines the relative strength of brands through a balanced scorecard of metrics evaluating marketing investment, stakeholder equity, and business performance, compliant with ISO 20671.
Brand Finance is a regulated accountancy firm and a committed leader in the standardisation of the brand valuation industry. Brand Finance was the first to be certified by independent auditors as compliant with both ISO 10668 and ISO 20671 and has received the official endorsement of the Marketing Accountability Standards Board (MASB) in the United States.
Brand is defined as a marketing-related intangible asset including, but not limited to, names, terms, signs, symbols, logos, and designs, intended to identify goods, services, or entities, creating distinctive images and associations in the minds of stakeholders, thereby generating economic benefits.
Brand strength is the efficacy of a brand’s performance on intangible measures relative to its competitors. Brand Finance evaluates brand strength in a process compliant with ISO 20671, looking at Marketing Investment, Stakeholder Equity, and the impact of those on Business Performance. The data used is derived from Brand Finance’s proprietary market research programme and from publicly available sources.
Each brand is assigned a Brand Strength Index (BSI) score out of 100, which feeds into the brand value calculation. Based on the score, each brand is assigned a corresponding Brand Rating up to AAA+ in a format similar to a credit rating.
Brand Finance calculates the values of brands in its rankings using the Royalty Relief approach – a brand valuation method compliant with the industry standards set in ISO 10668. It involves estimating the likely future revenues that are attributable to a brand by calculating a royalty rate that would be charged for its use, to arrive at a ‘brand value’ understood as a net economic benefit that a brand owner would achieve by licensing the brand in the open market.
The steps in this process are as follows:
1 Calculate brand strength using a balanced scorecard of metrics assessing Marketing Investment, Stakeholder Equity, and Business Performance. Brand strength is expressed as a Brand Strength Index (BSI) score on a scale of 0 to 100.
2 Determine royalty range for each industry, reflecting the importance of brand to purchasing decisions. In luxury, the maximum percentage is high, while in extractive industry, where goods are often commoditised, it is lower. This is done by reviewing comparable licensing agreements sourced from Brand Finance’s extensive database.
3 Calculate royalty rate. The BSI score is applied to the royalty range to arrive at a royalty rate. For example, if the royalty range in a sector is 0-5% and a brand has a BSI score of 80 out of 100, then an appropriate royalty rate for the use of this brand in the given sector will be 4%.
4 Determine brand-specific revenues by estimating a proportion of parent company revenues attributable to a brand.
5 Determine forecast revenues using a function of historic revenues, equity analyst forecasts, and economic growth rates.
6 Apply the royalty rate to the forecast revenues to derive brand revenues.
7 Discount post-tax brand revenues to a net present value which equals the brand value.
Brand Finance has produced this study with an independent and unbiased analysis. The values derived and opinions presented in this study are based on publicly available information and certain assumptions that Brand Finance used where such data was deficient or unclear. Brand Finance accepts no responsibility and will not be liable in the event that the publicly available information relied upon is subsequently found to be inaccurate. The opinions and financial analysis expressed in the study are not to be construed as providing investment or business advice. Brand Finance does not intend the study to be relied upon for any reason and excludes all liability to any body, government, or organisation.
The data presented in this study form part of Brand Finance's proprietary database, are provided for the benefit of the media, and are not to be used in part or in full for any commercial or technical purpose without written permission from Brand Finance.